E as palavras ressoam sem compasso
São feito meros estilhaços,
Mas não ouço, não toco e não acho
E o meu desejo perde-se no espaço,
O instante é ínfimo, o receio vasto...
É vago o abraço...
Divago pelo ar, alheia a tudo
Mas de repente abro janelas e me aprumo,
Pois há braços que me acolhem
Em outro tempo, em outro espaço...
Um novo rumo...
Ariadne Cavalcante
2 comentários:
Bonito demais,Ariadne! Há sempre um braço a nos acalentar! bjs,
Obrigada, Anne Lieri! Beijos!
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